A semana começou com expectativas altíssimas, especialmente por conta do confronto contra o Birmingham. As atenções não estavam apenas na Inglaterra e nos Estados Unidos, mas em todo o mundo, devido ao embate entre dois times com investidores “superstars”. Jogar fora de casa já era um desafio esperado para nós, Dragões. Mesmo começando na frente, o Wrexham não conseguiu segurar o placar e acabou sofrendo a virada por 3 a 1.
Nossa liderança estava em risco! Mas, neste sábado, 21/09, o Wrexham voltou ao Racecourse para enfrentar o Crawley Town, e a vitória era inegociável. Precisávamos interromper a sequência de resultados ruins e controlar a oscilação na tabela. A volta de Mullin ao time titular, somada ao fator emocional da homenagem aos 90 anos da tragédia de Gresford, criava o ambiente perfeito para uma vitória tranquila. Mas, como sabemos, no futebol nada é fácil.
O Wrexham enfrentou várias dificuldades, especialmente na proteção defensiva e na criação de jogadas. O time, pouco inspirado, não conseguia criar chances claras para aproveitar o retorno de Mullin e sua parceria com Palmer. Enquanto isso, o Crawley se mostrava perigoso, explorando as jogadas de flutuação do camisa 9, Will Swan. Porém, a bola parada voltou a ser nossa aliada. Em um escanteio bem fechado pela direita, a zaga adversária não afastou o perigo, e a bola sobrou nos pés de Elliot Lee, que, de primeira, mandou para as redes.
Mesmo com o gol que abriu o placar, o Wrexham não melhorou defensivamente, continuando a ceder chances ao Crawley. O primeiro tempo terminou com os vermelhos à frente, mas se esperava que Phil Parkinson corrigisse os espaços na defesa durante o intervalo. No entanto, o segundo tempo começou com a mesma dinâmica: o Crawley continuava criando perigo. Aos 54 minutos, o camisa 10, Ronan Darcy, encontrou Junior Quitirna livre na área, e o Wrexham pagou pelos espaços deixados durante todo o jogo: 1 a 1.
Com a vitória ameaçada, Phil Parkinson recorreu ao banco de reservas para renovar o fôlego da equipe. Sem alterar a formação, Fletcher, Marriot e Revan foram acionados, e as substituições trouxeram mais vigor ao ataque, embora o time ainda não tivesse criado grandes chances até o momento do gol. Aos 79 minutos, após um escanteio de Lee, a zaga afastou a bola nos pés de Dobson, que, até então, não fazia uma partida brilhante. Mas foi nessa hora que o talento do nosso melhor jogador da temporada apareceu: ele encontrou o nosso prodígio “Super” Max Cleworth com um cruzamento perfeito. Cleworth, após uma excelente movimentação, cabeceou para o gol e nos colocou novamente na frente.
Os minutos finais foram de tensão, já que o Wrexham não estava em um grande dia, permitindo a pressão do Crawley. Nosso respiro veio com as escapadas de Marriot, que, mesmo renovado, desperdiçou uma grande chance de matar o jogo. No fim, apesar da pressão e das bolas aéreas na área, o juiz apitou, e o Wrexham garantiu três pontos importantíssimos, mantendo-se no topo da tabela por mais uma rodada!
Agora, o desafio é reencontrar o caminho dos pontos fora de casa. O próximo confronto será contra o Leyton Orient, que ainda não pontuou em seus domínios. Ou seja, um jogo acessível para que o Wrexham busque mais três pontos e mantenha esse grande início de temporada.